quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

RI: o que é? O que fazer? Pra onde ir?

Olá, olá, olá terráqueos! Sou Ariana Magalhães e este é o meu primeiro post do PN. Durante esse período de pré-lançamento do site, recebi algumas dúvidas sobre a minha (futura) área, dúvidas sobre a graduação, expectativas sobre o curso, sobre as oportunidades e aberturas para atuação, etc. Aproveitando o espaço para agradecer a ideia do post ao follower do PN, Nicholas, valeu!

P.S.: Esse tipo de post não será tão frequente aqui no PN, a maioria das próximas matérias serão referentes a questões e assuntos do ensino médio.

ALERT! ALERT! 
Se você, leitor, está pensando em fazer esse curso almejando o sonho de dinheiro rápido e viagens na segunda semana de curso: almeje viver o seu tempo jogando na loteria, ou be free e vire um mochileiro.














Bem, dando uma leve resumida no que é e no que faz o internacionalista:
"(...) Assessora o serviço público, os organismos internacionais e as empresas privadas no relacionamento com outros países, principalmente nas áreas política, jurídica e econômica."

capitalism | Tumblr 
"(...)Deve lidar com diferentes culturas, ter habilidade para negociar, refletir sobre questões nacionais e internacionais, ter o hábito de leitura e facilidade com idiomas. Apresenta formação bastante ampla e precisa em áreas como negócios, ciência política, economia, sociologia, direito. Por isso estão habilitados à analisar e estudar fenômenos como a globalização, integração regional, formação dos blocos econômicos e os mais diversos âmbitos internacionais." (InfoEscola)

 Primeira dica para você que está interessado no curso: Não dê muita atenção para estas definições, apesar de elas serem um resumão do que é a profissão, definições como estas, são extremamente relativas. Ao invés de se restringir a sites de definições, procure as universidades que possuem o curso e pesquise, estude sobre as grades curriculares e se elas então, podem atender às suas necessidades de futuro profissional, já que é uma área completamente extensa.


Dentre as universidades aqui no Nordeste eu poderia destacar:
Obs.: Nos links das universidades acima, você poderá ver as grades curriculares dos respectivos cursos, exceto a grade aparentemente escondida da UEPB

Falando brevemente sobre os cursos nessas universidades, é importante ressaltar: Apesar de serem o "mesmo" curso em nome (com exceção da UFPE), são graduações completamente diferentes. Algumas abordam mais a área econômica, outras a área política, como faz a UFPE; nesta, o curso é de Ciência Política com ênfase em Relações Internacionais. Para quem pretende prestar vestibular para a instituição é importante realizar de que o curso é mesmo de Ciência Política *(CP) e que Relações Internacionais é mais uma matéria, não o grande peso da sua graduação.

Apesar de RI não ser o foco do curso, entendam: não há RI sem CP. A maioria da galera da UFPE entrou/entrava no curso focada em RI, mas acabaram se apaixonando por CP - assim como eu me apaixonei - e desejando seguir com força a área da ciência política pro futuro -  o que deixarei para um futuro nem tão distante, rs. 


Outro diferencial que eu encontrei na UFPE e na UFPB é que elas apresentam suas próprias empresas de consultoria, para internacionalistas e cientistas políticos, respectivamente. Esse é um diferencial importantíssimo, já que mostra uma boa abertura para os recém-formados; além do que, a primeira apresenta-se como uma das melhores (se não, a melhor) universidade do Norte e Nordeste, sendo a abertura para inúmeros projetos uma consequência, coisa que também encontramos nas demais federais, mas em menor número.

Até então, pelas minhas pesquisas, quase entrevistas (HAHA), com o pessoal das universidades, soube que para RI o curso da UFS é o mais equilibrado, ou seja: você vai encontrar todo tipo de matéria, das econômicas às políticas de forma equivalente e, apesar de não ter falado com ninguém da UFPB, o que eu senti ao estudar a grade do curso é que ele é tão equilibrado quanto o curso da UFS, encantador!

Na federal de Pernambuco, o que você encontra é um curso bem mais teórico.

Encerrando essa primeira parte do post, é importante ressaltar palavras parafraseadas de meu futuro ex-colega de instituição, Amarílio (UFPE): "Quem faz e forma o curso de RI, é você." Não falo/restrinjo sobre questões meritocráticas de dedicação no curso (não preciso dizer que isso é fundamental, né?), mas sim, que entram 40 alunos, mas saem 29 (auê de fim do 8º período é assim gente, é da vida) graduados num mesmo curso, mas com 29 graduações completamente DIFERENTES.


Sendo esta uma área muuuito ampla, você é o principal guia do curso, é você quem decide se traz o lado mais econômico, ou político para a sua área. E isso é decorrente das infinitas matérias optativas que eu observei em todos os cursos daqui da região.

Desnecessário é falar da variedade que você poderia alcançar então, em cursos como o da UNB - o clássico e mais concorrido curso de RI do Brasil -  e da UFRJ -  não menos concorrido e tão maravilhoso quanto o curso de Brasília.

Acabei não alcançando o principal ponto do post requisitado, então achei melhor dividir a matéria em duas partes, era importantíssimo pra mim desmitificar tais informações sobre a área. No próximo post eu detalho sobre o mercado de trabalho e as oportunidades presentes para o internacionalista.

Até a próxima, nerds! Qualquer dúvida, ou sugestão de post, assuntos das matérias, só se inscrever no contato, na parte superior da página.

Beijos,
Ariana Magalhães